Fábricas já acumulam pedidos para ao menos 100 mil caixões
O tsunami de mortos pela Covid-19 ameaça jogar regiões do Brasil em
milhares de valas com corpos enterrados até em caixões de papelão,
repetindo o mesmo cenário catastrófico que tomou conta do Equador no
início da pandemia. Fábricas de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do
Sul, Pará e Ceará já acumulam, juntas, pedidos para produção de, ao
menos, 100 mil caixões, com entrega prevista só para maio ou junho,
segundo levantamento do Metrópoles. Os modelos são vendidos a funerárias
por valores entre R$ 250 (popular) e R$ 10 mil (superluxo).
O prazo mais do que dobrou em relação ao do ano passado. Em algumas
fábricas, o número de pedidos aumentou até seis vezes neste ano. À beira
de um apagão na produção, essas empresas não conseguem mais atender à
demanda na mesma velocidade de sepultamentos em cemitérios nas cinco
regiões do país, para onde distribuem caixões.
Fonte: METRÓPOLES
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