AS REFORMAS QUE INTERESSAVAM AO POVO FORAM REPREMIDAS A FERRO E FOGO
É natural e necessário as reformas em uma casa como em uma sociedade, que compete ao governante e especialmente a casa do "povo" o Congresso Nacional a realiza-la. Desde o governo popular de João Goulart em 1961, que em sua posse já conclamava a "União, Democracia e Reformas". Lutou incansavelmente pelas Reformas: Agrária, Educacional, Eleitoral e Urbana.
Hoje muito se fala em reformas e que são muito necessárias sim. Mas não da forma que o capital deseja e tem realizado. A cada reforma só cobram do pequeno, somente os menos favorecidos tem pago o alto preço da conta do déficit público. Reconhecidamente somos um País de grandes desigualdades sociais, mas temos um Judiciário que é o mais caro do Mundo cheio de regalias e privilégios assim como o legislativo, mas ninguém ousa em propor a cortar o mínimo possível de seus privilégios. Pelo contrário, a cada dia são mais ampliados as mordomias sem nenhum sentimento de justiça a maioria dos descamisados brasileiros.
Esse ano, com a presidência da Câmara e do Senado sobre o total domínio do presidente da República, representante direto do poder econômico que exigem controle de gastos públicos, pois o ano passado ultrapassou todos os limites sendo necessários medidas de contenção de despesas. Vão imporem uma reforma a começar pela a da administração e a tributária, vindo mais arrocho para os pobres brasileiros e brasileiras. Pois não será esse Congresso, nem esse governo, que irá fazerem as reformas que o Brasil precisa. O que tentou a fazer as reformas foi João Goulart e teve o apoio do povo, mas usaram as forças armadas para reprimirem os brasileiros realizarem o golpe militar de 1964, pondo fim ao seu governo que os militares garantissem os seus privilégios, da elite e do capital estrangeiro e nacional.
Luizinho Cavalcante
professor historiador, escritor e ex-prefeito
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