sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

A Petrobras deixou de servir ao povo dado a um presidente comprometido com neoliberalismo

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A estatal Petrobras foi criada em 3 de outubro de 1953, pelo ex-presidente da República Getúlio Vargas, para ser a exploradora e controladora da produção petrolífera em nosso País. Essa soberania defendida pelo presidente lhe custou a sua própria vida, o capital nacional e internacional nunca perdoaram a iniciativa do nobre presidente. Passados os anos, a Petrobras cresceu e no governo do presidente Lula descobriu o pré-sal, o que garantiu ao Brasil a ser auto eficiente na produção do combustível passando  a ser a 10ª maior empresa petrolífera do Mundo.

 

Se o mercado financeiro não gostou da decisão de Getúlio Vargas, muito menos as posições de soberania defendida pelos governos Lula da Silva - PT  e Dilma Rousseff - PT. Um projeto internacional envolvendo políticos, imprensa e judiciário,  derrubaram o governo popular para implantarem o seu projeto. O primeiro passo do governo de Michel Temer - MDB, foi modificar a política da Petrobras indexando o preço do combustível ao dólar e ao barril de petróleo no mercado internacional desencadeando todos esses aumentos ao povo brasileiro. 

 

Veja como é formado as ações do capital da Petrobras, Governo Federal 50,50%; BNDESPar 0,24%; Investidores não brasileiros 40,33%; Investidores brasileiros 9,17%; Investidores Institucionais 3,93%; fechando os 100% com fundos FMB-FGTS. Como  é que sendo a maioria do capital da empresa sendo do povo, quem manda é a minoria? Cadê a soberania? Por que o presidente não se posiciona?


O presidente da República, chefe maior da nação brasileira que detém o maior capital na estatal é a quem cabe nomear e definir a política adotada pela empresa. Infelizmente o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido), deu as costas ao povo e é um refém do capital, tanto na Petrobras como em todo o seu governo, excluiu os interesses do povo. Jogar para a sociedade que a culpa dos preços do petróleo é culpa dos governadores por cobrar ICMS, é uma irresponsabilidade de um traidor do cargo que exerce. Não defende interesses do povo brasileiro isso sim.

Luizinho Cavalcante

Professor, escritor e ex-prefeito.

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