O Governo do RN deu início ontem uma programação alusiva ao aniversário de 100 anos do advogado professor Luiz Inácio Maranhão Filho
O advogado professor Potiguar, Luiz Inácio Maranhão Filho, se vivo fosse estaria completando 100 anos ontem (25). Ex-professor do Atheneu, UFRN, Fundação José Augusto, integrante do Partido Comunista do Brasil (PCB), foi eleito deputado estadual em 1.958 pelo PTN exerceu o mandato até 1.962. No início de 1.964 visitou Cuba a convite de Fidel Castro. Ao retornar de Cuba foi preso e torturado pela ditadura militar, liberto no final do ano de 1.964, passou a viver na clandestinidade.
Em 3 de abril de 1.974 foi preso numa praça de São Paulo, pelo DOI-CODI do II Exército. Os militares jamais reconheceram a prisão do militante político, está incluído no rol dos desaparecidos políticos. Sua esposa denunciou através do Secretario Geral do MDB, Deputado Thales Ramalho, que seu esposo estava sendo torturado em São Paulo pelo famigerado Sergio Fleury. O ex-médico torturador Almicar Lobo, revelou a Revista Isto É, que viu Luiz ser torturado no DOI-CODI do Iº Exercito no Rio de Janeiro em 1.993. Até hoje o seu caso não foi elucidado.
Ontem na escola de governo o Estado deu início a um ciclo de atividades em homenagem aos 100 anos do nascimento do Potiguar desaparecido Luiz Inácio Maranhão Filho.
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