Para onde caminhamos entre o avanço tecnológico e a espécie humana?
Vejo diariamente nos meios de comunicações do nosso País um debate pequeno, baixo, que não me diz a verdade. Muito intencional e patrocinado por quem paga para dizerem o que lhe interessa. O ex-presidente dos Estados Unidos John Kennedy já dizia que "a mudança é a lei da vida".
À humanidade vive uma velocidades de mudanças que muita profissões estão sendo extintas e outras a caminho, a Universidade de Brasília (UNB), tem estudos prevendo a extinção de 30 milhões de empregos até 2026. Inúmeras profissões serão banidas inclusive a de professores de nível médio.
Vivemos a "IV Revolução industrial", essa inevitável transformação gira em torno da "inteligência artificial", que é a inteligência da computação. No último Fórum Econômico Mundial (o encontro dos milionários do mundo) foi acesa a luz vermelha, o desemprego vai chegar a casa dos 20% dos trabalhadores. Essa 5G acrescentará essa situação.
A internet das coisas comandada por essa rede 5G, permitirá a conexão das máquinas que conversam entre si e desempenham tarefas especificas, de forma inteligente.
Os fatos levaram ao Papa Francisco, a promover um seminário para debater "Roboética: Humanos, Máquinas e Saúde", na Academia Pontífice da Vida, no Vaticano. Se o futuro chegou, não podemos negarmos, o perigo assinalou o jornalista Sidney Harris "o perigo não é que os computadores passem a pensar como os humanos, mas sim que os humanos passem a pensar como os computadores". O filósofo e escritor Aldous Huxley (1932), que observou os riscos e os perigos dos "progressos científicos e técnicos", cujos efeitos poderiam levar o planeta ao progresso, mas por também em risco a espécie humana.
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