O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) disse que o Brasil não
corre risco de sofrer uma ruptura institucional porque as instituições
do país são fortes e equilibradas entre si. A afirmação foi feita em
entrevista publicada nesse sábado (2.mai.2020) ao jornal argentino
Clarín.
Toffoli declarou que a forma de falar do presidente Jair Bolsonaro
talvez “não seja a mais apropriada”, mas destacou que o líder
brasileiro, mesmo diante da pandemia e da instabilidade política pela
qual o Brasil passa, respeita as decisões dos outros Poderes.
Na entrevista, Toffoli ressaltou que mais de 50 milhões de pessoas no
Brasil que não têm emprego formal estão recebendo 1 auxílio emergencial
R$ 600. Ressaltou que o Congresso Nacional e o Supremo, informatizados,
continuam trabalhando.
O ministro comentou a decisão de Alexandre de Moraes que barrou a
posse de Alexandre Ramagem na direção geral da PF (Polícia Federal).
Questionado se isso não gerou embaraço na relação entre Judiciário e
Executivo, o presidente do Supremo disse que a determinação foi tomada
justamente no campo do sistema de freios e contrapesos, e frisou não
vislumbrar riscos nas relações institucionais.
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