domingo, 24 de maio de 2020

A história da construção de moradias sociais em nossa Carnaubais

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O nosso município herdeiro de uma economia feudal, expôs aos seus descendente um estado de muita pobreza revelado a partir de suas condições de moradias. Os grandes proprietários de terras mudavam-se para morar nos grandes sobrados da cidade do Assú, enquanto os pobres residiam em casas de taípas de chão batido cobertas de palha de carnaúba com portas e janelas de talos.

Essa realidade veio ganhar um olhar social em nosso município na gestão do ex-prefeito Zenildo Batista de Sousa, que foi pioneiro ao construir 20 residências no bairro Pacheco entrada da cidade, em parceira com o governo do Estado na pessoa de José Agripino Maia. Usou o critério em derrubar as casas de taípas desalinhadas e urbanizou a área. Em seu segundo mandato, Dr. Zenildo construiu mais 100 casas em parceria com a União na gestão do ex-presidente Lula da Silva, totalizando a construção de 120 moradias sociais em nosso município.

O ex-prefeito Nelson Gregório, também deixou seu legado social. Construiu 50 residências no distrito do Entrocmanto com verba federal e quando o ex-governador Garibaldi Alves vendeu a Cosern, desenvolveu um programa habitacional e contemplou Carnaubais com 100 moradias, totalizando os seus dois mandatos 150 moradias.

Mas foi na gestão do ex-prefeito Luizinho Cavalcante, que moradia foi sinônimo de política pública. Foi criado a Secretaria Municipal do Trabalho da Habitação e Assistência Social (SEMTHAS), comandada pela primeira dama e professora Mária Cavalcante, foi montado uma equipe de trabalho em busca de realizar o grande desafio, construir moradias sociais. Foram construídas 150 casas com recursos próprios e 650 em parcerias. Ajudaram nessa luta os Senadores: Fernando Bezerra e Geraldo Melo; Deputados federais: Betinho Rosado e Henrique Alves; A governadora Wilma de Faria, a deputada estadual Márcia Maia e os ex-presidentes: Fernando Henrique Cardoso, Lula da Silva e Dilma Rousseff.

Hoje a 7 anos que não é construída uma única residência social para as muitas famílias que precisam e não podem construirem sua casa. Mesmo sendo o melhor momento das receitas municipais. Foi um retrocesso enorme para as famílias que já viram ser construído tantas moradias e hoje não se tem notícias nem desejos de ver os mais pobres melhorarem de vida.
 
Foto: Magno Marques, registro da entrega da segunda etapa do Conjunto Núbia Lafayete, realizada no dia 23 de novembro do ano de 2013. Sendo o último ato em que uma família recebeu uma residência social do poder público municipal.

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