quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

A Globo precisa destruir Bolsonaro antes de Bolsonaro destruir a Globo

Eu considerava a história de Luciano Huck se candidatar a presidente da República uma aventura juvenil e inconsequente até ler agora há pouco, aqui no 247, que ele já se encontrou duas vezes com o governador Flávio Dino para tratar de uma suposta e improvável chapa presidencial, com Dino de vice.

Passei, então, a considerar que Huck não está brincando, nem está sozinho nessa empreitada e a fazer algumas reflexões.
A ameaça feita por Bolsonaro de não renovar a concessão da maior emissora do país e da América do Sul e a quinta do mundo, quando ela vencer, em 2022 tem que ser levada a sério.
Destruir a Globo interessa tanto a ele quanto ao seu grande aliado, o “bispo” Edir Macedo, dono da maior concorrente, a TV Record.    
Bolsonaro sabe que a Globo é a maior ameaça ao seu governo e à sua reeleição, porque o telhado do presidente é de vidro e a emissora da família Marinho é poderosa o suficiente para quebrá-lo, o que ficou demonstrado na reportagem a respeito do porteiro que envolveu Bolsonaro no assassinato de Marielle Franco.
Alex Solnik



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