Segundo o folclorista Luiz da Câmara Cascudo, aponta que o desafio dos repentistas nordestinos tem origem nos pastores da Antiga Grécia. Aqui no Nordeste, a primeira forma de improvisar versos foi provavelmente a Glosa, que em várias partes do Nordeste o poeta fala ou declama em versos feito na hora, obedecendo os preceitos de rima, métrica e oração poética, em geral versos septissílabos, desenvolvido a partir de um mote.
Um dos maiores glosadores brasileiro foi Gregório de Matos e Guerra (Salvador), aqui em nossa região o mais renomado foi o grande Renato Caldas - Assú. A arte hoje é conhecida como cantoria ou Repente, o nosso Vale do Açu foi rico no gênero, pois Assú é conhecida como a terra dos poetas. Aqui em Carnaubais temos dois grandes poetas repentistas que ainda resistem e mantém a cultura, Hominho Costa e Johnson.
Existem mais de 30 modalidades de repentes. De acordo com a modalidade os versos de 4, 5, 7, 10 ou 11 sílabas rítmicas em estrofes, em maioria são compostas por 6, 7, 8 ou 10 versos. Pode ser Sextilhas, Mote de sete sílabas, Mote Decassílabo, Martelo Agalopado, Galope á Beira-Mar, Mourão, Coqueiro da Bahia, Mãe Preta e Pai João, entre tantos outros.
Os grandes nomes da poesia Nordestina hoje são: Ivanildo Vila Nova - PB, Oliveira de Panelas - CE, Antônio Lisboa - RN, Edmilson Ferreira - PI, Valdir Teles - PB, Sebastião Dias - RN, Luciano Leonel - PE, entre tantos outros que se apresentam em grandes festivais de violeiros.
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