O homem Luiz Cavalcante tudo quanto fez sempre objetivou servir menos a si do que aos outros, a sua terra, aos seus munícipes, quando ocupou seu primeiro cargo público, época em que ainda jovem, tempos cinzentos e turvos na redemocratização do Brasil.
Enfrentou lutas "Menos de moços contra velhos, do que dos homens de brios de todas as idades, contra os velhacos de toda espécie".
Revelou todo entregue a sua causa, um dos traços mais marcantes de sua personalidade, a generosidade aliada ao desprendimento.
Suponho que o tempo em Luiz Cavalcante, apenas acentuou ou reforçou no homem adulto as características de sua personalidade moço: a arte de fazer amigos e cultivar suas amizades, a fidelidade aos seus princípios.
Admirador de Freud e foi analisado por eminentes carnaubaenses que o consagrou prefeito por três vezes da sua querida cidade.
O homem tem a força da convicção que o faz acreditar na possibilidade de uma ação resoluta e decisiva, o que fica assim estabelecida a dimensão própria para a justa valorização do homem múltiplo.
Refletindo algumas vezes, sobre a maneira porque Luiz Cavalcante costuma receber ataques - ataques quase sempre marcados pelo furor fanático ou sectário, ou pela ira desvairada ou ressentida, tenho me perguntado se isso não se deve ao fato de muitos espíritos tacanhos a reconstituição de nossa história social, pois as críticas a ele dirigida, se reveste de tal irracionalidade, que só poderia ser explicada com uma explosão de ressentimento e ódio respectivo.
Pedro André Lula da Silva
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