Fui nascido em um lar católico, fui batizado na capela de Santa Luzia (Cidade histórica), pelo Monsenhor Américo Simonetti, meus padrinhos de batismo foram D. Lucas (in memoriam) e o centenário carnaubaense Chico Marques. Na minha infância mesmo tendo feito catecismo e primeira comunhão, aquele casal de norte-americanos na pequenina cidade de Carnaubais nos chamava atenção, era o Missionário Fred e sua esposa a Missionária Virgínia, vindos de tão longe para pregarem a palavra de Deus em nossa pequena e humilde cidade.
Deles recordo-me da palavra do salvador, o templo construído da Igreja Batista Regular, das aulas dominicais, do amor, solidariedade, fraternidade, inclusão social, conhecimentos e cultura. Estudei a 5ª e 6ª série ginasial na Escola Brasileira criada pelo casal para ajudar aos jovens do Vale, pois estudaram carnaubaenses e estudantes do município do Alto do Rodrigues, que usufruíram da referida escola. Nunca presenciei esses líderes promovendo o ódio, a violência e a indiferença religiosa. Hoje me assusta umas pessoas que se dizem cristãos só falam em matar, assassinar, excluir, usar armas, condenar um cristão. Não é caso para a justiça? Que mesmo ouvindo, investigando, estudando ainda comete erros, e absurdos, imagine matar na primeira ocasião.
Lembro-me prefeito, o vereador e presidente da Câmara Marcos Cavalcante, aprovou projeto de lei dando um título de cidadão carnaubaense a esse nobre cidadão Missionário Fred, ele veio dos Estados Unidos da América para receber esse título, no qual se registrou em um dos grandes dias da história do parlamento carnaubaense.
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