Fico olhando o comportamento da sociedade e vejo que quase nada melhorou com relação a 2018 anos, época em que veio ao mundo o messias anunciar as boas vindas. O preconceito, a indiferença, a falta de amor ao próximo, parece ter endurecido os corações. Imagino o que achavam os poderosos da época em crerem em um filho do carpinteiro José e de uma Maria? Um menino nascido em uma manjedoura, seu transporte era um jumento e seus amigos eram lavradores e pescadores.
O medo da elite no poder de convencimento e liderança de Jesus, o levaram ao Tribunal para julgarem mesmo que não tivessem encontrado nenhum crime e o condenaram o colocando crucificado de forma mais humilhante entre dois ladrões, para mostrarem que prevalecia era a "Lei" da elite, o desejo dos poderosos e ai de quem professasse ao contrário.
Essa semana uma mulher negra, nascida em uma favela do Rio de Janeiro, eleita vereadora, Mariella Franco e seu motorista Anderson Gomes, tinha se tornado a voz rouca e abafada dos homens e mulheres de bem que por falta de condições moram em favelas. O poder do crime institucional incomodado com a sua voz eliminaram, não teve se quer o direito a um julgamento mesmo que fosse uma farsa, assassinaram de forma fria e covarde. Será que seus ideais morreram? Será que vale a pena a violência?
Fico observando o comportamento de alguns que se declaram cristãos, felizes com o ocorrido. Parecem que nunca ouviram falar no fundador do cristianismo, que pregou: Paz, amor, generosidade, compreensão, solidariedade, fraternidade e caridade. Se perderam na discussão baixa da vulgaridade, pois um cristão é para compreender que a vida é um dom de Deus e somente ele pode tirar, qualquer outra intervenção de morte na vida de um ser humano é contra o desejo de Jesus. Tanto faz ser pobre ou rico, branco ou preto, católico ou espírita, militar ou civil, homem o mulher, são todos cidadãos e tem o direito a vida.
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