A semana Santa da minha infância na casa de minha mãe e avó, era vivenciada com muita fé e tradição. Cobria-se as imagens dos Santos com um pano preto, não se varria a casa na sexta-feira, fazia-se jejum, não se ligava o rádio de pilha, a não ser na hora da missa, alimentava-se com peixe, e as conversas eram em tom mais baixo, vivia-se um profundo sentimento de luto representado pela crucificação de Jesus.
Hoje a semana Santa se fala muito em festa, passeios e muita comida, reflete a perda da influência da religião na atual sociedade, afirma o filosofo e teólogo Luiz Osvaldo Leite, professor da UFRGS. Mesmo assim a tradição ainda está viva, apesar de toda modernidade da sociedade.
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