Quando criança ainda na recém criada cidade de Carnaubais, aconteceu uma reunião no grupo rural estadual, onde hoje funciona as ruínas do Museu Municipal Zulmira Bezerra de Siqueira. Nossa mãe Luíza de Oliveira Cavalcante, era proprietária de uma pequena propriedade no Sítio Água Branca. A reunião foi convocada pelo gerente do Banco do Brasil agência Assú, talvez desses cidadão que gosta de fazer as coisas acontecer. Convocou os proprietários, comerciantes, políticos e empresários para mostrar as linhas de crédito existente no Banco.
A sala de aula lotada, aquele calor conhecido em nossa cidade, ainda não conhecíamos ventiladores nem ar condicionados. Feita a brilhante explanação, o gerente indagou ao público quem desejava falar, perguntar algo. Um silêncio abateu sobre a plateia. Nossa querida mãe gostava de levar seus filhos para onde estivesse, sendo assim, diante daquele silêncio, o pequeno Paulo Cavalcante, talvez tivesse seus 5 anos de idade levantou a mão e os presentes olharam apreensivo para aquele pequeno menino, o que iria falar. Paulo perguntou ao gerente do Banco se tinha empréstimos para comprar um moinho para que sua mãe pudesse construir um sítio em sua propriedade. O gerente perplexo, enalteceu a coragem daquela criança, único presente a reunião a interpelar o dignissimo gerente do Banco do Brasil e deu as orientações em como obter o crédito. Foi um burburinho no plenário.
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