quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Um estado que gasta 72,7% de suas receitas com pessoal, não pode garantir saúde, segurança, educação e nem desenvolvimento ao seu povo

Após dois mandatos improdutivos para o RN, os dos ex-governadores Rosalba e Robson, além de não melhorarem a vida dos Potiguares conseguiram foram piorarem a situação. Ontem 13, o Tesouro Nacional mostrou um estudo em que aponta a situação preocupante da maioria dos estados brasileiros, os estados estão gastando muito mais do que deveriam segunda a Lei de Responsabilidade Fiscal, que aponta o limite máximo de gastos com pessoal em 54%. O  RN fica em segunda colocação na relação divulgada, ficamos  atrás apenas do Mato Grosso Sul, que está gastando 76% do que arrecada com pessoal. O RN está gastando 72,7%.

A situação mostra a bomba relógio que a governadora eleita Fátima Bezerra - PT, terá que desarmar sem permitir que a mesma exploda no seu colo. Aumentar impostos a mesma disse durante a campanha que não fará, demitir funcionários não acredito que a governadora siga esse caminho, até acredito que reduzirá cargos comissionados. O caminho será diminuir os privilégios, a gritaria vai ser grande, terá coragem? Segurar os aumentos dos servidores, terá a paciência os funcionários? Diminuir o patrimônio do estado e cobrar com competência de quem lhe deve, diminuir a sonegação fiscal parece ser o mais lógico.

Na verdade, a governadora não lhe restará muito tempo, é pegar o largar, precisa já no início do mandato ter clareza e coragem para fazer o que precisa ser feito. Pelo contrário correrá  sério risco de não terminar o mandato conquistado  com tanta esperança pelo povo Potiguar.

Vencedora de desafios como é a governadora, acredito em sua capacidade e sua liderança, acredito em uma parte da classe política, mas a sua principal força virá  do povo. Pois a governadora eleita vai precisar como nunca outro governo precisou do apoio do popular, para vencer os obstáculos que enfrentará em sua gestão. Estou torcendo, contribuindo, apoiando, lutando para que o RN sai da mais difícil crise de sua história.

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