Início dos anos 60 do século passado, o Brasil ainda vivia as consequências do pós suicídio do ex-presidente Getúlio Vargas. Um momento de muitas incertezas e oportunismo, foi eleito o populista Jânio Quadros, onde o tema central da campanha era varrer a "corrupção" ao ponto que o símbolo de sua campanha e as músicas se referia a uma vassoura para varrer a corrupção. O resultado todos conhece, não terminou o mandato, que foi sucedido por seu vice-presidente João Goulart, que também não terminou o seu mandato, sendo deposto pelos militares que impuseram 25 anos de regime militar, suspendendo o estado de direito democrático.
O pós regime autoritário veio a primeira eleição direta em 1989, uma boa safra de políticos brasileiros estavam preparados para governarem o Brasil, como: Mário Covas, Miguel Arraes, Leonel Brizola, Lula, o próprio Ulisses Guimarães. No entanto a mesma conversa, surgiu o "caçador de marajás" Collor de Melo, que iria organizar o País e acabaria com os corruptos e os marajás. Ganhou a eleição e foi um desastre, não concluiu o mandato, foi cassado pelo Congresso através de um impeachment.
Diante de um profundo desgaste da classe política, surgiu um político que a 28 anos é deputado federal, vive em Brasília com todos os privilégios de um deputado federal e não se tem conhecimento de nenhum projeto de serventia ao povo brasileiro. O seu símbolo é mais pesado do que o de Jânio e o de Collor, é uma arma. Segundo o próprio a solução é matar, quem? Para ele os bandidos, e quem são os bandidos, e os homens de bem para ele?
Ainda a tempo de pensar e refletir, o nosso País não pode se tornar uma Síria, nossas diferenças não poderão serem resolvidas a bala, isso será a barbárie que atingirá a todos aos que votaram nele e os que não votaram. Precisamos é de: educação, saúde, infraestrutura, segurança, empregos e cultura. Não poderemos incentivar e cultivar a violência nem o ódio.
Por essas e outras razões no dia 28 de outubro vou exercer a minha cidadania e conscientemente irei votar no melhor para o Brasil, o professor Fernando Haddad - 13.
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